O homem aguardava no corredor do hospital.
O médico sai da sala e diz-lhe:
- O seu filho já nasceu!
- Que bom! Onde é que ele está? Eu quero abraçar o meu filho!
- Pois, quer dizer... Isso é que não vai dar... É que o seu filho nasceu sem braços...
- Oh... Mas não faz mal! Ele há-de ser um rapaz como os outros! Há-de aprender a fazer com os pés o que os outros fazem com as mãos!
- Bem... Também não vai dar... Sabe, É que o seu filho nasceu sem pernas...
- Oh... Mas não faz mal! É meu filho na mesma! O que ele não puder fazer, faço eu, e ele vê!
- Er... Sabe... É que o seu filho não tem olhos...
- Ora bolas... Mas não faz mal! Dêem-me mas é o meu filho, para eu o estender deitadinho no berço que lhe comprei!
- Hum... Sabe... O seu filho também não tem tronco...
- Caramba... Não tem braços, não tem pernas, não tem olhos, não tem tronco... O que é que o meu filho tem, afinal?
- Olhe, o seu filho é uma orelha!
Nisto, uma enfermeira passa o filho-orelha para os braços do homem, que o embala carinhosamente e que lhe diz:
- Meu filho! Sou eu, o teu pai!
Diz o médico:
- Vai ter que falar um pouco mais alto... É que o seu filho é um bocado surdo...
O médico sai da sala e diz-lhe:
- O seu filho já nasceu!
- Que bom! Onde é que ele está? Eu quero abraçar o meu filho!
- Pois, quer dizer... Isso é que não vai dar... É que o seu filho nasceu sem braços...
- Oh... Mas não faz mal! Ele há-de ser um rapaz como os outros! Há-de aprender a fazer com os pés o que os outros fazem com as mãos!
- Bem... Também não vai dar... Sabe, É que o seu filho nasceu sem pernas...
- Oh... Mas não faz mal! É meu filho na mesma! O que ele não puder fazer, faço eu, e ele vê!
- Er... Sabe... É que o seu filho não tem olhos...
- Ora bolas... Mas não faz mal! Dêem-me mas é o meu filho, para eu o estender deitadinho no berço que lhe comprei!
- Hum... Sabe... O seu filho também não tem tronco...
- Caramba... Não tem braços, não tem pernas, não tem olhos, não tem tronco... O que é que o meu filho tem, afinal?
- Olhe, o seu filho é uma orelha!
Nisto, uma enfermeira passa o filho-orelha para os braços do homem, que o embala carinhosamente e que lhe diz:
- Meu filho! Sou eu, o teu pai!
Diz o médico:
- Vai ter que falar um pouco mais alto... É que o seu filho é um bocado surdo...
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