O professor Martelo, ganhou as eleições, o que não foi de
todo uma surpresa, depois de vários anos em campanha numa televisão perto de si,
patrocinado pelos amigos do BES, do BPN e do BANIF. Há uns que só tem direito a
2 semanitas de campanha, mas o professor, teve direito a 4 anos, mais 5, mais
5, tudo somado, dá 14. Quem não achou piada e até felicitou o Professor dos
portugueses pela vitória, se calhar, não devia dizer isto, mas pronto,
professor presidente, quem não gostou, dizia eu, foi Tino de Rans, e muito
menos a sua mulher, que à hora de botar faladura, cortaram-lhe o pio, sabe-se
lá com que ditadura editorial, mas democráticamente imposto, para darem em
directo se o carro do Professor estacionava bem, ou mal, se o Paulo Portas
tinha cuecas às bolinhas e se as tirava irrevogávelmente em directo, ou se a
Catarina Martins tinha dois cérebros. Deu em Peixeirada, com a mulher o Tino a
ameaçar com paralelípipedos, e o arremesso destes à testa dos jornalistas, e a
directora de campanha que por acaso até é filha do Tino, a dizer que ia fechar
as televisões todas, e fechou, em casa deles desligaram-nas todas. Tino tem
razão, e se tivesse tido o direito de antena durante 14 anos como o professor,
se dormisse pouco, e lê-se o livro dele 148 vezes seguidas, talvez hoje
teríamos o Tino presidente. Lá está, Martelo + Calceteiro man, uma simbiose
perfeita, ainda vamos ter Tino a acessor de Martelo, para as questões da
calçada à Portuguesa.
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