O MR.BANINHA ADVERTE: "O Uso continuado deste blogue, causa histeria colectiva, dores no alto ventre, micoses várias, leves sintomas de Tourette, e uma incapacidade inexplicavel de pronunciar «Zingarelho» sem provocar tremuras no lábio superior..."

#Histórias - [podiam ser verdadeiras!] | Feijoada Traiçoeira!

O Carlos, advogado, 45 anos, bonacheirão, adorava feijoada. Porém, sempre que a comia, o feijão causava-lhe uma reacção fortemente embaraçosa. A sua saliente barriga inchava ainda mais, e os gases..., esses, saíam em catadupa. 

Um dia apaixonou-se. Quando chegou a altura de pedir a mulher em casamento, pensou: «Ela é de boas famílias, cheia de etiquetas, uma verdadeira dama, não vai aguentar estar casada comigo se eu continuar assim...» 

Decidiu fazer um sacrifício supremo e deixou de comer feijoadas. Pouco depois, estavam casados. Passados alguns meses, ao voltar do trabalho, o carro avariou-se. Como estava longe, ligou à mulher e avisou-a que ia chegar tarde, pois tinha de regressar a pé. Durante o caminho, passou por um pequeno restaurante e foi atingido pelo irresistível aroma de feijoada acabada de fazer. Como faltava muito para chegar, achou que a caminhada iria livrá-lo dos efeitos nefastos do feijão. Entrou, pediu, fez a sua pirâmide no prato. Ao sair, tinha 3 doses de feijoada no papo. O feijão fez efeito e, durante todo o caminho, foi a peidar-se sem parar. 

Foi para casa literalmente a jacto. Peidava-se tanto que tinha de travar nas descidas, e nas subidas quase não fazia esforço para andar. Quando se cruzava com pessoas continha-se, e aproveitava a oportuna passagem de um ruidoso camião para soltar os gases. Quando chegou a casa, já se sentia mais seguro. A mulher parecia contente quando lhe abriu a porta e exclamou: 
- «Querido, tenho uma surpresa para o jantar!» Tirou-lhe o casaco, pôs-lhe uma venda nos olhos, levou-o até à cadeira na cabeceira da mesa, sentou-o e pediu-lhe que não espreitasse. Já sentia mais uma ventosidade anal à porta, mas controlou-se . 

No momento em que a mulher ia retirar a venda, o telefone tocou. Ela obrigou-o a prometer que não espreitaria e foi atender o telefone. Era uma amiga... Enquanto ela estava longe, o Carlos aproveitou, levantou uma perna e «ppuueett», soltou um. Era um peido comum. Para além de sonoro, também fedeu a ovo podre. A plenos pulmões, soprou várias vezes, a toda a volta, para dispersar o cheiro. 

Quando começou a sentir-se melhor, surgiu outro. Este parecia potente. Levantou uma perna, tentou sincronizar com uma sonora tosse para encobrir e «pprrraaaaaaaa». Saiu um rasgador tossido. Parecia a ignição de um motor de camião, e com um cheiro mil vezes pior que o anterior. Para não se sufocar com o cheiro a enxofre, abanou o ar com as mãos e soprou à volta, à espera que o cheiro se dissipasse. 

Quando a atmosfera estava a voltar ao normal, eis que lá vem outro. Levantou as duas pernas e deixou sair o torpedo. Este foi o campeão, as janelas tremeram, os pratos saltaram na mesa, a cadeira saltou e, num minuto, as flores da sala murcharam. 

Enquanto ouvia a conversa da mulher ao telefone, permanecia fiel à sua promessa de não espreitar e continuou assim por mais um tanto tempo, a peidar-se e a tossir, a levantar ora uma perna ora a outra, e a soprar à volta, a sacudir as mãos e a abanar o guardanapo. Acendeu o isqueiro e desenhou com a chama círculos no ar, a tentar queimar o nefasto metano, que teimava em acumular-se na atmosfera. 

Ouviu a mulher despedir-se da amiga. Sempre com a venda posta, levantou-se apressadamente e, com uma mão, deu umas palmadas na almofada da cadeira para soltar o gás acumulado, enquanto a outra mão abanava para dispersar o cheiro. Sacudiu e deu palmadas nas calças para libertar-se dos últimos resíduos. 

Ouviu o «plim» do telefone a desligar. Alarmado, sentou-se rapidamente, compôs-se, ajeitou o cabelo, respirou profundamente, pousou as mãos ao lado do prato e assumiu um ar sorridente. Era a imagem da inocência quando a mulher entrou na sala. 

Desculpando-se pela demora, ela perguntou-lhe se havia espreitado à mesa. Depois de ele jurar que não, ela retirou-lhe a venda, e... SURPRESAAAAAA!!! Estavam 12 pessoas, perplexas, pálidas e constrangidas, sentadas à mesa: os pais, os sogros, os irmãos e os colegas de tantos anos de trabalho. Era a festa surpresa do aniversário, do Carlos...

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